domingo, 13 de novembro de 2011

Caixa de Correio #3

Oi, gente! Depois de um mês (ou quase) estou gravando mais uma caixa de correio *-*
Por favor, ignorem a parte cortada no meio do vídeo, a câmera adora me trollar e me deixar falando sozinha... Espero que gostem!


Livros Mencionados:

Trocas no Skoob:
Feios - Scott Westerfeld
Crepúsculo Graphic Novel - Young Kim
Ganhei:
Minha Alma Para Levar - Rachel Vincent
Mangás InuYasha volumes 50, 51, 52, 53
Comprei:
Um Amor Para Recordar - Nicholas Sparks
Quando Cai o Raio - Meg Cabot
Cidade de Vidro - Cassandra Clare
A Maldição do Tigre - Collen Houck


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Resenha - Valiant

Valiant - Resenha


Editora: Rocco
Autora: Holly Black
Título Original: Valiant, A modern tale of faerie
Páginas: 205
  Avaliação: ★★★★★

Literalmente, com esse livro, o ditado se concretizou. Não se deve julgar um livro pela capa.

Porque, convenhamos, não é a capa mais linda nem a mais chamativa do mundo. Ela até tem a ver com a história, mas nem tanto. Mas falando com sinceridade, o conteúdo é tão bom, que a capa não se tornou problema nenhum. 


Fadas não existem, certo? Bem, pelo menos era isso que pensava Valerie Russel, uma garota de dezessete anos até então parecida com muitas outras que existem por ai. Isso até resolver fugir de casa e ir morar com alguns jovens de rua nos túneis do metrô de Nova York. Logo, Val irá perceber que seus novos amigos são alguns dos poucos humanos que sabem da existência de um universo fantástico, repleto de seres encantados e magia, onde Val terá um papel muito importante a cumprir.


Como pode ser notado, o livro trata de alguns assuntos polêmicos. Drogas, traição, a vida nas ruas. Esse livro tem a temática voltada para as Fadas, os seres Encantados. Mas já deu para observar que o jeito que o tema é abordado não é nem um pouco "encantador". Isso porque a maioria das pessoas prejulgava os livros "de fadas" por julgarem um tema muito infantil ou muito feminino. Mas esse é o ponto. É totalmente o contrário. Os seres encantados são cruéis, maldosos e ardilosos, eles tem, certas vezes, a aparência grotesca, gostam de brincar e de jogar com os sentimentos humanos. 

Valiant, acima de tudo, é um livro que quebra esse conceito. É narrado em terceira pessoa, ampliando o ângulo de visão de cada personagem. É sombrio, misterioso, um livro que retrata uma protagonista perdida, sem rumo, se sentindo traída por quem mais confiava. E conta como essa protagonista magoada conhece a magia, a verdade sobre esse mundo das fadas, que se mostrava tão sombrio quanto seu próprio mundo. 

Aliás, a protagonista é um forte ponto a favor do livro. Valerie é uma garota normal, tem um namorado de que gosta, uma melhor amiga meio gótica e uma mãe metida a adolescente. E num piscar de olhos, consegue ser enganada pelas três principais pessoas de sua vida. A raiva e a angústia dela se fazem presentes boa parte do livro, motivo que a levou ao extremo, a sair de casa e raspar os cabelos. A raiva de Valerie se mostra o fator principal do livro, eu diria.

Os personagens secundários são muito bem trabalhados. Cada um tem uma forte participação no livro, principalmente os três moradores de rua que convidam Val a juntar a eles. Loli, Dave e Luis vivem pelos túneis do metrô de NY, túneis que levam a um tipo de "covil" de um troll. Uma criatura mágica, com pele


esverdeada e cabelos negros. E eis o nosso mocinho, o par romântico de Val (Que não chega a ser de cara um romance, mas sim uma atração, digamos). 

Sim, um troll verde. Um ser encantado que também magoou e foi magoado, e por isso está vivendo na cidade, no meio do ferro. O ferro, que aliás, é um veneno para os seres encantados. E o caso é esse, os seres encantados que vivem na cidade estão morrendo, e de alguma forma, os olhares se voltam para Ravus (o troll, que também faz remédios contra o veneno do ferro), e ele passa a ser o principal suspeito das mortes.


Valerie faz um acordo com o troll, ela trabalhará para ele, entregando os remédios aos seres encantados, por ter invadido seu covil. Ravus de início, parece mais um monstro troglodita que assusta todo mundo. Mas com o passar do livro, ele se mostra cada vez mais gentil e cada vez mais mostra porque é tão solitário e melancólico. 

Val também descobre um tipo de droga que serve de alimento para os encantados, mas que se usado em humanos, concede um certo poder. O "Nunca Mais". Viciada nessa sensação de fuga da realidade, ela põe em risco até mesmo sua amizade com Ravus, e para reconquistá-la ela precisará, literalmente, buscar de volta seu coração.

O livro mostra tanto o amadurecimento da personagem principal quanto de todos os outros. Amadurecimento ou retrocesso. Holly Black escreve de um jeito que não pode ser descrito em poucas palavras, por que de alguma forma, a narrativa sem rodeios, sem máscaras, nos faz adentrar no livro, entender os personagens.
Valiant é muito mais que uma capa. É fácil de gostar. É fácil entender. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Eu ♥ mangás #2

Oi, pessoas *-* Esse é o segundo Eu ♥ Mangás e eu já sabia direitinho de qual falar, hehe.
Trata-se de Zettai Kareshi - O namorado Perfeito, da minha mangaká favorita Yuu Watase.
Falar das histórias da Yuu Watase sempre foi fácil, já que venho acompanhando seu trabalho a um bom tempo... o que vai render muita "tietagem" da minha parte. 


Zettai Kareshi é uma série curtinha, com só 6 volumes, o que é uma pena porque a cada final de volume, vem aquele gostinho de quero mais. 

Riiko é uma menina como qualquer outra da sua idade. Suas preocupações são o tamanho do busto, escola e arrumar um namorado, porém... Riiko sempre leva um fora. Cansada disso, ela tenta uma novidade apresentada por um estranho vendedor, na rua... A Lover Shop! Uma loja virtual que promete a ela um namorado perfeito. O que ela tem a perder? Afinal, são três dias de teste grátis. Riiko não podia querer algo melhor...


Ah! Mas Riiko nunca chegou a levar essa história de namorado perfeito à serio. Empolgada com a ideia, Riiko escolheu cada uma das qualidades do seu "namorado robô". O que ela não esperava era que no dia seguinte, na sua porta, fosse deixado um enorme pacote, endereçado a ela.
Era o seu Namorado Perfeito.

O cenário da história é o seguinte: Riiko vive num condomínio e é vizinha de seu amigo de infância Soushi. Os pais dela estão viajando à trabalho e ela passa a maior parte do tempo sozinha ou na escola. Por isso ninguém, ninguém mesmo, tomou ciência de um namorado de mentirinha na área. Bom, pelo menos, de início.
Riiko segue as instruções e "liga" seu namorado (com um beijo, pois o mesmo tem um sensor de calor nos lábios), e vem a descobrir que o modelo do robô é da Série Amantes Noturnos, aí já viu né... deu pra entender o que ele é programado pra fazer. Enfim, o enredo da história não fica só no relacionamento de Riiko com Night (o nome escolhido por ela para seu namorado), Soushi é o terceiro elemento que forma um triangulo amoroso, decidido a conquistar Riiko numa disputa contra Night (disputa mesmo, u.u). Há também, a amiga de Riiko, Mika, que se mostra uma boa amiga da onça, interesseira e egoísta, que deixa a gente com vontade de esganá-la u.u
A trama se desenrola com suavidade, você nem percebe que já chegou no final do mangá. É mesmo uma pena quando algo tão bom termina... fazer o que?


Não tem um volume do mangá em que você não morra de rir, seja pela expressão no rosto dos personagens ou pela situação em si, é comédia garantida!
Bom, e quem disse que ter um namorado perfeito é barato? Quando o prazo de teste grátis é ultrapassado, dá uma olhada na carinha da Riiko quando descobre o precinho do Night:


E para ter uma ideia, olha como o Night se apresenta pra sua "nova namorada":


E o momento em que a Riiko dá o nome pro Night *-*



Pra finalizar, a minha coleção de Zettai Kareshi, que tem um lugar especial no meu ♥ :)

Resenha - A Fera

 A Fera - Resenha 
Editora: Galera
Autora: Alex Flinn
Título Original: Beastly
Páginas: 317
Avaliação: 


Eu sou uma fera. 

Uma fera. Não exatamente um lobo, ou um urso, um gorila ou um cão, mas uma terrível criatura que anda em duas patas — uma criatura com dentes e garras e pelos surgindo de cada poro de minha pele. Sou um monstro. 

Você acha que estou falando de contos de fada? De jeito nenhum. O lugar é Nova York. O momento é agora. Não sofro de uma deformidade ou uma doença. E vou ficar dessa forma para sempre — destruído —, a não ser que possa quebrar o feitiço. 

Sim, o feitiço, aquele que a bruxa da minha aula de inglês lançou sobre mim. Por que ela me transformou em uma besta que se esconde durante o dia e rasteja à noite? Vou lhe contar. Vou lhe contar como eu costumava ser Kyle Kingsbury, o cara que você gostaria de ser, com dinheiro, beleza e uma vida perfeita. E aí vou contar como me tornei... a fera


A fera, de Alex Flinn é uma releitura do conto de fadas já conhecido de todos: A Bela e a Fera. Num cenário contemporâneo, com situações do dia a dia e personagens atuais.

A ideia geral do livro, logo de cara, de agradou bastante. Eu meio que sempre quis uma releitura escrita de desenhos clássicos, então logo me interessei pelo livro. Alex Flinn, além de Beastly (título original de A Fera), também escreveu uma adaptação para A Bela Adormecida, chamado A Kiss in Time, que eu espero sinceramente que chegue logo por aqui.

Comprei o livro na Bienal do Livro aqui no Rio. Como tinha comprado muitos livros, ele ficou pra depois. Mas quando eu li, não consegui parar. Não sei explicar, a narrativa é feita pela visão da "fera", que no livro é Kyle Kingsbury, um menino rico e mimado que coloca a aparência em primeiro lugar, o livro flui tão bem que você tem vontade de ler mais um capítulo, depois mais dois capítulos, até terminar o livro todo. 
O engraçado foi como eu achei Kyle mesquinho e idiota(sim, idiota... completamente) no comecinho do livro e depois, com o decorrer da narrativa, fui achando ele um fofo. Eu gostava de ler sobre como ele se sentia, sobre as coisas que ele se arrependia e sobre os traumas que ele tinha. Porque, na verdade, grande parte da culpa por ele ser um garoto fútil e superficial, é do senhor pai dele.

Bom, focando no livro, quando Kyle humilha Kendra(até então, uma garota estranha e "feia" do colégio dele) numa festa, ele recebe dela uma maldição. Kendra se mostra uma bruxa poderosa, e o enfeitiça, transformando-o num monstro peludo(diferente da versão do filme, onde ele fica tatuado e cheio de cicatrizes... que até que caiu bem no ator... cofcof) e dá o prazo de dois anos para que ele encontrasse alguém que pudesse amá-lo daquele jeito. Desesperado, Kyle se isola do mundo, tendo como única ligação com o mundo exterior um espelho mágico, dado por Kendra, para que ela se comunicasse com ele. O pai de Kyle o manda para uma casa escondida, junto da empregada e de um tutor cego.
No decorrer da história, Kyle vai se conformando em ficar Fera para sempre, mas então, conhece Lindy. Ele vê uma esperança, uma luz no fim do túnel e a trás para morar com ele (um acordo que ele fez com o pai de Lindy, que havia invadido sua casa, numa noite). 

A Fera é um romance lindo, que tem uma mensagem moral forte, boa narrativa, personagens bem construídos e como todo conto de fadas, um final feliz.

Resenha - Sangue e Chocolate

Sangue e Chocolate - Resenha

Editora: UnderWorld
Autora: Annette Curtis Klause
Título Original: Blood and Chocolate
Páginas: 254
Avaliação: 


"Vivian aprecia a mudança, a dor doce e poderosa que a transforma de garota à lobo. Com dezesseis anos, ela é bonita e forte, e todos os jovens lobos estão aos seus pés. Mas Vivian ainda está de luto pela morte de seu pai, seu grupo continua sem um líder e em desordem, e ela se sente perdida nos subúrbios de Maryland. Ela deseja uma vida normal. Mas o que é normal para um lobo que precisa a todo custo esconder sua identidade dos humanos?
Vivian ganha a vida trabalhando numa loja de chocolates e acaba se apaixonando por um humano, bom e gentil, um alívio bem vindo para ela. Ele é fascinado por magia, e Vivian deseja se revelar a ele. No entanto, a lealdade de Vivian é colocada á prova quando um assassinato brutal ameaça expor o grupo. Movendo-se entre dois mundos, ela não parece pertencer a nenhum dos dois. O que ela é realmente? Humana ou besta? O que tem o gosto mais doce? Sangue ou Chocolate?"


Sangue e Chocolate é um dos casos de livros que foram adaptados para o cinema. Livros que foram adaptados para o cinema e que, no caso do Brasil, o filme chegou primeiro que o livro. Essa situação é, no mínimo, triste. Triste e revoltante. Eu até concordo que a maior parte da população do nosso país prefere ver um filme a ler um livro, infelizmente, mas ainda acredito que é quase um crime não oferecer as opções de: ver o filme sem ler o livro ou de ler o livro e em seguida ver o filme ou não.

Enfim, o livro finalmente chegou.

Se você é como eu, que chegou a ver o filme, e quer comprar o livro por causa disso mesmo, prepare-se para uma revelação: o filme não tem praticamente nada a ver com o livro. Em escala de 1 a 10 de diferença entre os dois, eu daria 9 (isso porque o nome dos personagens permaneceram iguais, pelo menos). Mas, se você é o tipo de pessoa que nunca nem ouviu falar do filme (ou ouviu falar mas nunca viu), vai ter um olhar crítico diferente, e se depois de ler tiver interesse em ver o filme, pode até se decepcionar seriamente.

Mas veja bem, não pense que essa vi ser uma resenha negativa, porque, na realidade, o livro é muito, muito bom. Só que para as pessoas que se empolgaram acreditando que o livro seria como uma narrativa do filme, vai descobrir que estava redondamente enganado (como eu), e vai ficar se perguntando como conseguiram transformar esse livro num filme daquele.

Bom, um caso comparativo com Sangue e Chocolate pode ser tirado de Diários do Vampiro, livro, com sua respectiva série de TV, que além de mudar o enredo dos livros, ainda mudaram os nomes(ou sobrenomes, não me lembro) de alguns personagens. Mas o fato de ter alterado a história não quer dizer que automaticamente a adaptação venha a ser ruim. Depende de cada um.

Focando no livro, a história basicamente acontece dessa forma: A história é passada toda nos EUA(e não em Bucareste, como no filme). Depois de um incêndio que matou o pai de Vivian, a mocinha da história, a matilha de lobisomens precisa migrar para um lugar seguro. Pois bem, sem ter um líder, a matilha se vê perdida e quase que descontrolada. No conceito do livro, Vivian é a "fêmea" super desejada do grupo de lobisomens, sendo constantemente disputada pelos "machos"(principalmente um grupo de jovens intitulados "Os Cinco"), e pelo que dá pra perceber, ela sabe muito bem o quanto é desejada. O que a faz um tantinho arrogante, e nos faz pensar logo "nossa, essa garota se acha demais!". Mas há um meio termo, porque, mesmo sabendo que ela é uma garota atraente, ela é muito insegura certas horas, por não estar habituada a se relacionar com humanos.

Às vezes Vivian até lembra um pouco o jeito de Elena, de Diários do Vampiro, mas não chega a ser tão insuportável quanto ela.
Enfim, contrariando a matilha e suas leis, ela se apaixona por Aiden, um humano que também diz amá-la. Ela entra para seu grupo de amigos e deixa todos da matilha preocupados, temendo que ele descubra seu segredo.
No livro, a mãe de Vivian é uma transloucada, depois da morte do marido, dá em cima de tudo quanto é homem, até mesmo do que está interessado em Vivian. É briguenta e atirada, e Vivian vive discutindo com ela. Os Cinco também tem um destaque importante. São os "jovens rebeldes" do grupo, querem liberdade, fazer tudo por conta própria.
Há também o papel fundamental de Gabriel, um jovem lobo que está cotado para ser o novo líder na matilha. Gabriel se interessa por Vivian e quer fazê-la sua parceira, no entanto, ela acredita estar apaixonada por Ainden.

Bom, o livro desenvolve um romance que é indiscutivelmente proibido e que nos faz ficar naquela dúvida "seria melhor ela ficar com o humano ou com o lobisomem?", e mesmo eu, que vi o filme(e sei que é totalmente diferente), não me decepcionei nada. Nem com o enredo, nem com o final. O livro é ótimo, e consegue nos fazer aceitar o final meio diferente. Na verdade, eu até estava torcendo por esse final.
Espero que vocês também não se decepcionem, por que no geral, achei o livro muito mais realista do que o filme, claro. :*


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Caixa de correio #2


Oi, gente! Essa caixinha de correio vai ser diferente... Infelizmente não consegui gravar um vídeo, por inúmeros motivos, então, achei melhor parar de esperar aparecer oportunidade e fazer por meio de fotos mesmo.
Bom, eu deveria falar das coisas que eu recebi em uma semana, mas, como eu esperei, esperei e esperei pra tentar gravar um video, acabou se passando um mês desde a última caixa de correio. Então, pra facilitar, eu decidi que era melhor que, por enquanto, a caixinha de correio fosse mensal e não semanal.

Agora, o que chegou:
 Chegaram os livros Asas (Aprilynne Pike) da Editora Bertrand Brasil, que é um livro com a temática de Fadas (adoro *-*). No começo, eu achei a capa meio sem graça, quando eu a olhava em fotos... mas pessoalmente é muito mais bonita. Chegou também Ecos da Morte (Kimberly Derting) da editora Intrínseca, um livro que eu estava LOUCA pra ler. Conta a história de uma menina que consegue encontrar pessoas - e animais- mortos, seguindo os "ecos" que eles deixam para trás. Eu fiquei muito animada e dando pulinhos quando ele chegou nas minhas mãos. E recebi junto com Asas, Visão do Além (Charlaine Harris) da Lua de Papel (selo da editora Leya). Outro livro que eu estava muito ansiosa pra colocar minhas mãos! Pra quem não sabe, essa série, Harper Connelly Mysteries, é escrita pela mesma autora da série que deu origem ao seriado True Blood. Conta a história de dois irmãos que conseguem encontrar cadáveres.


Também chegou o livro Além da Vida (Claudia Gray) da editora Planeta. É o quarto e último livro da série Noite Eterna. O livro vai contar como termina o romance proibido de Bianca e Lucas, uma vampira e um caçador de vampiros. Chegou Estudos sobre Veneno (Maria V. Snyder) da editora Harlequin, primeiro livro da trilogia As lendas de Yelena Zaltana, onde uma garota que estava condenada à morte ganha uma segunda chance como provadora de comida do Rei. 


Chegou A Última Música (Nicholas Sparks) da editora Novo Conceito. Depois de tantos romances sobrenaturais, um romance comum cai bem! E como eu ainda não tinha nenhum livro do Tio Nicholas eu resolvi que já estava mais do que na hora de ler algum livro dele. O livro fala de Ronnie, uma adolescente indignada com a separação dos pais e que vai, forçadamente, passar uns tempos na casa do pai. 

Por fim, de livros, chegou Jane Eyre (Charlotte Brontë) da editora Landmark. É um clássico, na edição bilíngue. E é simplesmente MARAVILHOSO. Se você leu e gostou de Morro dos Ventos Uivantes, vai amar Jane Eyre, que conta a história de Jane, uma órfã que sai do colégio interno e vai tentar a vida como professora numa mansão. Lá, ela conhece Mr. Rochester, o proprietário da mansão, pelo qual se apaixona.


Também comprei mangás! Kimi ni Todoke #3 (Karuho Shiina), Claymore #12 #13 #14  (Norihiro Yagi), ambos da Panini.

Além de livros e mangás, recebi do site Sobre Livros uma cartinha com marcador  e livreto de Dragões de éter! Quem comentasse na resenha do livro Asas, receberia gratuitamente o marcador e o livreto (também recebi um marcador de Dragões de éter, mas não apareceu na foto ¬¬)

E foi isso que recebi no mês, assim que receber mais coisas, vou tentar fazer o vídeo, se nada conspirar contra mim, hehehe. Bejinhos!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Resenhas

A Bruxa de Ferro -  Resenha
Editora: UnderWorld
Autora: Karen Mahoney
Título Original: The Iron Witch
Páginas: 206
Avaliação: ★★★

Esquisita. 

Era assim que chamavam Donna Underwood, 17 anos, no colégio depois de um horrível ataque de encantados matar seu pai quando ela era criança. Seus ferimentos e a reabilitação resultaram em força aumentada pela magia, graças às tatuagens de ferro em seus braços e nas mãos. Como filha de alquimistas, ela é abençoada e amaldiçoada, ao mesmo tempo, por uma herança de magia que não deixa muito espaço para garotos, festas e lições de casa. Agora, depois de dez anos desejando uma vida normal, ela finalmente é forçada a aceitar seu papel na guerra de séculos contra os mais sombrios proscritos do povo encantado: Os Elfos das Trevas. Agora Donna vai ter que correr para salvar a vida do melhor amigo – mesmo que para isso tenha que trair um dos maiores segredos do mundo e enfrentar justamente aquilo que destruiu sua família.

A Bruxa de Ferro trás mais um livro com "Encantados" como temática às prateleiras das livrarias. Ultimamente, principalmente depois do lançamento de O Rei do Ferro, os encantados entraram em cena de vez. Apesar de já conhecer o tema depois de ler os livros da autora Holly Black, pouco divulgados aqui no Brasil, mas de muito boa qualidade e conteúdo, nunca é demais mais para mim mais um livro como esses para ler. 

Pode parecer um tema um tanto prejulgado pelas pessoas que escutam de primeira, como "um livro sobre fadas e seres encantados" pode ser interessante? Porque eles são, em maioria, muito diferentes do que aparentam ser. Em geral sombrios, misteriosos e cheios de obscuridade. Os "encantados" são colocados nas histórias como criaturas maldosas, cheias de más intensões e interesses próprios, a palavra "fada" ameniza e muito a essência do livro em si, que na realidade, tratam de criaturas cruéis, inumanas. No livro A Bruxa de Ferro, Donna faz parte da "Ordem". A Ordem é composta por alquimistas, e no livro há quatro delas: a do Dragão, do Leão, do Corvo e da Rosa. Donna faz parte da Ordem do Dragão e seu principal foco no livro é conter os movimentos dos Elfos das Trevas, seres encantados que se rebelaram contra os leis do mundo das fadas e foram mandados para o mundo humano. Mesmo sendo denominados elfos, sua aparência é no mínimo, grotesca (essa é outra característica desse tipo de livro, os seres encantados, as vezes, possuem aparência monstruosa), sem contar na capacidade de mudar de forma. 


Donna possui marcas de ferro em ambos os braços e nas mãos, e isso se mostra um tanto conveniente, já
que os seres encantados tem uma forte intolerância à ferro, como um tipo de alergia, um veneno para eles. Ela tem um melhor amigo, Navin, que logo no começo do livro descobre seu segredo, depois de ter seguido Donna à casa do Criador, um alquimista muito poderoso, e ter sido atacado por um dos elfos das trevas, e acaba se envolvendo em toda essa guerra de alquimistas X elfos. Como não poderia faltar, Donna se envolve com um garoto popular que aparenta ser um tanto problemático. O mais incrível é descobrir que o tal garoto, Xan, é um mestiço de encantado com humano. Quando o amigo de Donna é levado pelos elfos, Donna não tem outra alternativa a não ser pedir ajuda a Xan. Xan guia Donna à floresta onde habitavam os elfos, e lá eles fazem um acordo. Donna precisa levar o elixir da vida à Rainha dos elfos e só assim, devolveriam Navin e o Criador, que também havia sido levado.

Enfim, o livro é rápido de ler, a narrativa é rápida e direta. A mocinha do livro não é nem uma menininha bobinha nem uma vadia chata. É alguém realmente diferente dos outros, que possui uma boa história de vida e tem características marcantes. Apesar de faltar personagens secundários, os que tem fazem bem o seu papel... O personagem masculino que faz o par romântico da mocinha, faz o tipo misterioso, meio triste e melancólico, mas que também sabe ser útil. Infelizmente o romance não foi tão desenvolvido ou aprofundado nesse primeiro livro, o que nos dá a entender que no próximo livro, o foco venha a ser esse. Porque, para ser curta e grossa, o romance foi um tanto cru. 

A Temática das fadas é algo emocionante e diverso, tendo várias vertentes a explorar. É uma moda que seria muito bem vinda e na minha opinião, uma ótima opção para quem gosta de diversidade. Vampiros, lobisomens, anjos, bruxos... e por que não, Fadas? Ou Encantados, se o termo não lhe parecer sonoro.